Bem vindos ao Clube!

O Clube da História é um projeto de quatro professores de Brasília que acreditam que viajar é a melhor forma de aprender. Por que melhor do que falar sobre o que se leu, é falar sobre o que se viu...


Boa viagem!

Equipe Clube da História

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Caracas...

Fotos e Colagem: Eldon Clayton

 Hoje é o nosso último dia de viagem. Estamos em Caracas, capital da Venezuela. Saímos de Margarita no sábado 8h da manhã em um Ferry lotado, nem mesmo tínhamos lugares, viajamos no chão  e depois no restaturante. Foram 5 horas e meia para chegarmos em terra firme. Dalí pegamos um taxi para Caracas, pagando US$ 120,00. Seriam mais 5h de viagem  se o carro não estragasse. Gastamos quase 9 horas, passando por uma estrada cheia de curvas e lotada de carros.

Caracas e incrível, gigante em vias de desenvolvimento. Nos pintaram uma Caracas perigosa e violenta, mas em momento algum nos sentimos em risco ou ameaçados, pelo contrario, fomos bem recebidos. Ficamos Dal Bo Hostal, encravado no coração da cidade, do lado da Plaza Bolívar. Essa gigante metrópole pulsa em ritmo acelerado, oxigenada por um metro extremamente eficiente e barato, uma cidade cheia de contrastes. Nada inédito, afinal esse é o retrato de toda a América Latina.

A história do país aqui é vista por todos os lados. Os museus ñ cobram entrada e sao uma excelente fonte para saber tudo sobre Simón Bolivar, o libertador. Fomos em sua casa natal... uma volta à história do processo revolucionário Latino Americano.

A cidade é charmosa, inclusive vista de cima pelo passeio de Teleférico (45 bolivares ou bolos para os íntimos)  que percorre a distancia de 3,5 km para 2100 metros de altura, ficamos acima das nuvens. Subimos as 4h da tarde depois de 3h de espera. De um lado a cidade, de outro o mar. Era o último dia de férias da Venezuela e todos aproveitavam para se divertirem.. Voltamos as 7:30h da noite, vendo Caracas completamente iluminada!! La no alto, na Villa Ávila tinham muitas atraçoes circenses e arte de rua, parecía um lugar mágico, principalmente para os brilhantes olhos das crianças que contagiavam com alegria  o lugar com risadas, gargalhadas e aplausos. Alí nos divertimos e, sem dúvidas, repensamos silenciosamente o sentido de  felicidade.
A noite saímos para comer e fomos a um pub, vimos uma cidade fantasma completamente deserta, a noite de domingo já suspirava segunda-feira.

Ontem ficamos no hostal pela manhã, tendo uma aula de ¨chavismo¨, com nosso amigo Gustavo Dal Bo, o dono do hostal, e talvez agora podemos tecer alguma opinião sobre Hugo Chaves (em outro post quem sabe). Almoçamos no excelente restaurante de comidas típicas, El Budare. Quando passar pela Venezuela coma “salomo”, um tipo de bife bovino especial que é extremamente saboroso.

Pela noite conhecemos um amigo venezuelano do Aurélio, Carlos Alviarez (o bicho fala portugues) e já caia-nos a ficha de que nossa viagem chega ao fim. Estavamos com uma cara de tristeza e parecendo que haviamos perdido um ente querido. Como disse nosso amigo Camelo, a efemera sensação de liberdade se vai e chega a rotina. Mas estamos sem dúvidas prontos para mais um ano.

Que venha 2012!

Uma mensagem no portao...



Quando saímos do hostel em Margarita, achamos essa mensagem dos donos no portao, um casal belga super bacana. O fato é que passamos nas vidas das pessoas que nos encontraram na estrada, deixamos um pouco de nós e levamos um pouco delas...

Obrigado Carolina e Karel

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Ilha de Margarita...

Por do sol em Juangrego. Foto: Aurélio Araújo

Ao ler o Guia do Mochileiro viajante para a América do Sul, não fazia idéia que a Ilha estava além de suas praias. Atravessamos o mar do caribe em um ferry boat e chegamos a ilha caribenha de Margarita. Entre a Playa de La Agua, Playa Parquito, La Restinga, Punta de Piedras, Isla de Coche, Juangriego e muito mais, conhecemos os quatro canto da terra onde se bebe mais rum do que qualquer outra coisa...

O caribe filtrou nossas cabeças dos problemas, das bigornas da realidade que nos pressionam todos os dias, aqui descansamos, aprendemos... por uma semana tivemos uma vida caribeña, sem planos, sem hora, sem preocupações. A preocupação era dormir ou ir a praia, havaianas ou descalço, caminhando ou de taxi? Isso nos ajudou a perceber que as vezes precisamos parar um pouco para simplesmente viver.

Em Margarita vimos o caribe e decidimos que temos muito mais para ver, de Margarita nasce um novo projeto para Cuba em 2013, em Margarita passamos o ano novo na beira da praia comemorando o fato de simplesmente estar, celebrando a vida. Cada um de nós superou muitos obstáculos para chegar aqui, cada um de nós sabe o que significa fincar a bandeira em mais um território. O por do sol em Juangriego nos lavou a alma e nos disse para seguir em frente, nunca deixar de ser quem somos e sempre buscar um novo desafio. Esses breves momentos de liberdade, dão mais sentido a nossa realidade, nos mostra por que trabalhar tanto. Desfrutar do sol se escondendo atrás do mar trás poesia para vida e tira um pouco da dureza do cotidiano.

O ônibus, o pé, o barco, o avião, o ferry boat nos levam a fortalecer quem somos, comemos por 5, 10, 30 e 100 reais. Dormimos bem, dormimos mal e não dormimos. A vida são as histórias que contamos do vivemos, mais do que ter eu quero e viver e aprender, aprendendo do meu jeito... aprender viajando.

Amanhã partimos para Caracas, lá saímos do espírito caribeño e entramos no mundo de Simón Bolivar e também, por que não dizer, no mundo de Hugo Chavez. Em breve, Fidel Castro nos aguarde!

domingo, 1 de janeiro de 2012

De Boa Vista a Puerto La Cruz

Hostel Villa Del Sol, Isla de Margarita!






Venezuela, este era o destino quando saímos do hotel de Boa Vista as 6:30h. O ônibus atrasou de 7:00 p/ 7:30 e depois para 8:40h tenho quase certeza que já viajei nesse mesmo ônibus na década de 80 quando ia visitar minha Vó, o bicho está judiado.




Atravessamos Roraima, um estado com belas paisagens muitas serras e uma vegetação rasteira, quase todo o caminho foi dentro de uma reserva indígena até chegarmos em Pacaraima para carimbar o passaporte e almoçarmos no único restaurante que tinha (um desses que nunca comeriamos numa viagem pelo centro-oeste), a comida até estava boa.


Atravessamos a fronteira carimbando o passaporte com uma senhora muito simpática, que me abriu um sorriso desejando boas-vindas, enquanto lhe dizia minha profissão.


A parte que adentramos na Venezuela era cortada por belas cahoeiras, um ponto de turismo de aventura, muito bem sinalizado e estruturado, porém simples. A estrada cortava uma mata e descia acentuadamente, o ônibus já estava até com cheiro de borracha queimada, mas sem dúvidas estávamos em um paraíso natural. Acho que hoje posso afirmar com uma certa propriedade: "Como é bonita a minha América do Sul! Já passei pelo chaco boliviano, pelos Andes, pelo Lago Titicaca, pelo pampa uruguaio, pelas praias de Punta del Este, pelo pantanal mato-grossensse, pela mata atlântica, pelas montanhas de Mina- Gerais, pelo cerrado, pelo rio Araguia, pelo Rio de Janeiro na serra do Mar, parte do Nordeste, pela bacia do Prata e a Amazônia ( tudo isso por terra ) e em
uma hora estarei admirando o mar da Venezuela, o Caribe Venezuelano. Me orgulho da beleza natural da nossa América." (Alfredo)


Estamos a quase 24 horas dentro desse ônibus, que apesar de velho não rateou uma vez sequer. A viagem está tranqüila e segura o ônibus foi parado umas cinco vezes pelo exercito venezuelano e tivemos que mostrar o documento 3 vezes, os soldados entram no ônibus alguns estavam armados com fuzis, mas em nenhum momento fomos ameaçados.


Jantamos ontem num restaurante bem simples que tinha tipo uma pamonha só que enrolada no papel alumínio ( nada boa) e arroz, macarrão e carne de vaca cozida (gostosa) e agorinha tomamos café, desde Manaus comemos nos mesmos lugares que os motoristas para não correr riscos, uma comida estragada ferra com a vida de um mochileiro, falando nisso fomos os únicos mochileiros nessa rota. (...)


E finalmente chegamos a Puerto de La Cruz, esperamos o Ferryboat de 6h da manhã até as 14h, momento que usamos para trocar dólares por bolivares e descansar e uma pousada bem fraquinha!! Depois ficamos cinco horas no mar até a ilha, essa foi a melhor reunião de negócios que já tive, está tdo fechado para o próximo ano! Kkkkkkkkkkk


E depois de descermos na ilha rodamos mais de 50 km até a pousada em que iremos ficar!!! Agora só tem um barulho que me incomoda: o do mar caribeño!! Bom, é isto... depois de 6000 km esse é meu destino!

De Manaus a Boa Vista

Alfredo e Aurelio aguardam o embarque na Rodoviária de Manaus
Foto: Eldon Clayton




De ônibus estamos cortando a Floresta Amazônica, é impossível não lembrar dos milhares de km rodados com o nosso projeto Clube da História, compartilhados com centenas de alunos e colegas professores (amigos) em momentos especiais e inesquecíveis. Estou sempre me perguntando: Será que iriam gostar!? Como seria trazer os meus alunos para a Amazônia!?


A estrada corta a selva, é só asfalto e mato. Como é exuberante a Amazônia, as árvores são gigantes, o verde é incrível assim como é a ignorância daqueles que a destroem inescrupulosamente. É de partir o coração ver as áreas desmatadas que se tornam um verdadeiro deserto, apos a acao violenta dos homens.


Pegar a estrada é uma oportunidade ímpar para a reflexão, repensar posturas, rever objetivos, tentar vislumbrar o futuro (por mais insólito que seja), avaliar os dois últimos anos e as novas escolhas.


Pra muitos uma viagem seria apenas balada, diversão e farra!!! As duas noites em Manaus tiramos para descanso, não da viagem mas de quase 700 dias de trabalho praticamente ininterruptos e quase sempre com 3 ou 4 projetos diferentes, quem nos conhece sabe, são praticamente 16 horas por dia dedicados ao trabalho, por isso escolhemos comer e dormir. E nada de restaurantes caros, mas sim hospedagem econômica em um quarto de Hostel com mais quatro camaradas.


Ah! Só para constar o nosso ônibus acabou de cruzar a linha do Equador.


Então dentro do ônibus nos aproximamos da realidade local, da vida simples como por exemplo onde almoçamos, a comida era no preço justo (10,00 com refri ) e muito saborosa em um restaurante simples na rodoviária e no nosso ônibus com muitas famílias, idosos, crianças amontoadas (duas por banco) precisam ver como os seus olhos brilham quando olham pela janela curiosos, parecem muito felizes. São 16:30 estamos adentrando no estado de Roraima e viajaremos até a madrugada a estrada é muito ruim.




A estrada estava horrível, uma calamidade cheia de buracos, poeira e muitas paradas. Enfim 01:26h chegamos pegamos um hotel na frente da rodoviária e sairemos as 6:00h rumo a Venezuela!




Como é quente essa Roraima...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Navegando ao encontro das Águas

Fotos e Colagem: Eldon Clayton


Ontem navegamos pelo Rio Negro até seu encontro com o Solimões, daí viram Amazonas. É de fato inimaginável a grandeza desses rios, nenhuma palavra serviria para traduzir o que vimos. Parecia de início um simples passeio, até sermos levados a uma comunidade ribeirinha, dessas que vivem em casas flutuantes. Conhecemos ali uma outra Manaus que funciona sobre as águas, pois eram casas, mercados, postos de gasolina, fábrica de gelo e muitos barcos... Tudo flutuando... As casas são rústicas sem energia, sem computador, internet... as pessoas são  humildes, caboclos que passam horas sentados nas suas varandas, cercados por água e tem como jardins a selva. Fomos convidados a entrar na mata, uma trilha incrível e uma forte chuva tropical, ficamos encharcados, mas felizes. Me senti em capítulo de um livro de geografia, no capítulo que fala sobre igapó, igarapé, seringueira, vitoria-regia,  índios ... Foi fantástico! Almoçamos em um restaurante flutuante no meio do rio e regressamos delirando, afinal ainda é o segundo dia de viagem e hoje  partiremos rumo à Venezuela, serão mais 40 horas de ônibus até Porto La Cruz, sempre atentos com o horário e com as mochilas.

Estamos sentindo muito a falta do parceiro Anderson Camelo...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A grandeza do Amazonas

Em Manaus o calor é grande, muita água para hidratar.. Checking no Hostel local, uma ida na rodoviária para garantir as passagens até Boa Vista e depois Puerto La Cruz (Venezuela). Serão 36 horas até o mar do caribe por terra, para uma diversão o passeio pela selva é um ótimo momento para pensar na vida. A grandeza do amazonas nos coloca pequenos. Um novo Brasil se apresenta, um Brasil antigo, que por muito tempo resisti em conhecer. Um Brasil fluvial, de selva, do peixe e do caboclo manauara. Amanhã esse Brasil se apresentará ainda mais bonito no encontro das águas. É na água do norte que o Clube da História continua sua aventura...mais uma ventura de mais de 14.000 km por terra, céu, mar e rio!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estamos de volta!

Em 2011 o Clube da História está de volta com uma nova aventura, e dessa vez será pela amazônia e o Caribe Venezuelano. Passaremos pela capital manauara e seguiremos viagem por ar, terra, rio até o destino final: Caracas!

Hugo Chaves que nos espere!

Em breve mais novidades...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Carpe Diem

Do carro, no estado de São Paulo, escrevo minhas considerações finais sobre a viagem. Se me perguntarem se eu imaginava ver tudo que vi, digo que não. Não imaginava nem a metade.  Rios, estradas, pontes, lugares, musicas e pessoas. 15 dias pelo Mercosul com 3 camaradas capazes de tornar até as dificuldades engraçadas. Multas, propinas, dormidas ruins... mas ninguém nunca reclamou e diante dos problemas a gente tomou a única atitude que poderia ser tomada: resolver.

Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai... de Foz do Iguaçu ao litoral catarinense. Sinto que se passou um mês e apesar de já ter viajado muito, posso dizer com satisfação que pela primeira vez depois de adulto tive férias. E essas foram as férias que sempre quis ter, resultado do nosso próprio esforço... da crença que a gente vai chegar lá, mesmo sem saber onde isso fica.

A construção desse projeto, a contrução da nossa experiência depende apenas do nosso esforço e capacidade de fazer acontecer. Sonhos não são impossíveis. Quantos realizamos aqui? Andar de helicóptero não é coisa de rico e se quando criança seu pai não pode te levar ao Beto Carrero, cresça e vá você mesmo! E nós fomos onde quisemos e fizemos tudo que deu na telha. Dançamos tango, paramos para ver o por do sol, nadamos na praia, celebramos e brindamos várias vezes. Brindamos o momento, a vida, a oportunidade de compartilhar tudo aquilo e a cada brinde vinha o desejo de um ano ainda melhor.

Queremos mais... cada um agora volta a rotina, segue o seu caminho, mas mais virá. Virtude e fortuna dizia Maquiavel. Virtude são nossa habilidades e fortuna as oportunidades. Usando as habilidades nas oportunidades as coisas acontecem. As habilidades dependem de nós e as oportunidades nós buscamos, nada cai do céu e os objetivos de nossas vidas somos nós que traçamos. Ainda não sei qual é o meu, mas uma coisa é certa: queremos viajar mais, queremos liberdade, independência. Vamos fazer por onde.

2010 começa com o brilhantismo de 4 países, 7 estados, 10 cidades e mais de 7.000 km pelo Mercosul. Lembranças que serão contadas ainda por muito tempo, por toda a vida. E é isso que somos, o conjunto das experiências que carregamos na memória.

Eu vi e vivi. Dinheiro não temos muito, mas caixão não tem gaveta... então carpe diem!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

De Punta del Este a Santa Catarina... longa jornada!

08/01 - Beto Carrero: um sonho de criança. :-)


Montanha russa FireWhip



FireWhip - única montanha russa do gênero na América Latina.


Elevator - queda-livre e desaceleração


Torre de 100 metros - Queda livre


100 metros de queda livre

06/01 e 07/01 - Floripa


Praia da Joaquina - Floripa/SC


Mirante da Barra da Lagoa - Floripa/SC

Depois de apenas 240 Km chegamos em Floripa, uma ilha linda com meninas lindas, onde a mais feia é a mais linda de Brasília ou Goiânia (segundo a versão de Anderson). O hostel não agradou ninguém e depois de uma sequência de camarão no restaurante Meu Cantinho, na Barra da Lagoa encontramos uma pousada chamada Pousada do Carlos (pousada.docarlos@uol.com.br). Em um aconchegante apartamente de 3 quartos estávamos prontos para curtir todas as delícias de Floripa, as praias da Barra da Lagoa, uma vila de pescadores que é tomada por argentinos, praia da Joaquina, com suas fortes ondas. Na quinta visitamos o centro antigo, fomos ao mercado e mais camarão, depois, com o regresso para a pousada acompanhamos o fim de tarde na praia da Barra da Lagoa até as 21 horas.


05/01 Gramado - RS


Serra Gaúcha - Gramado



Quase todas as fotos by - Aurélio Araújo



Depois de um rápido café da manhã estávamos na estrada novamente. O caminho era longo e totalmente diferente de todo o trajeto feito. Uma rodovia cravada no meio da serra gaúcha, muitas curvas, uma chuva que acompanhava todo o trajeto e a tentativa de fugir da BR 101. O Aurélio deu a dica para mais uma parada, Gramado. Todos toparam de imediato e assim subimos a serra para vivenciar um pouco do aconchego dessa bela cidade. Gramado é uma cidade diferente de todas as cidades que passamos: um clima agradável mesmo no verão, muito arrumada, convidando sempre para um passeio. Almoço, café e chocolates, depois de uma série de fotos feitas pelo Aurélio, resolvemos embarcar de volta para a estrada.
Ainda nos resta terminar de vencer Rio Grande do Sul, com uma estrada tortuosa e a chuva que ainda acompanhava (gastamos 4 horas e meia para um percurso de 250 kilometros, com árvores caídas e um cuidado maior). O grupo decide por mais uma parada antes da chegada de Floripa, a cidade de Lages foi escolhida. Ficamos no hotel Catoni (uma rede tabajara da rede Calton hotel) escolhido ainda na estrada com a internet (Google Maps e Garmin no N95) que tínhamos no carro. Pedimos uma pizza e depois o sono abateu a todos.

04/01 - Do Uruguai ao Chuí (ponto mais meridional do Brasil)


Arroio Chui - Extremo Sul do Brasil

Punta del Este...
Nosso cansaço nos venceu e apesar da vontade não conseguimos ir ao casino... mais uma vez dormimos.
Na segunda-feira partimos de volta para o Brasil, seriam 250 km até a fronteira que supreendentemente estava fechada, passamos direto e nem mesmo carimbamos o passaporte. Uma vez no Brasil, fomos ao farol do Chuí, o ponto mais ao sul do país, finalmente a Bacia do Prata estava vencida. Uma parada no free shop para mais alguns o “regalos” e seguimos para Porto Alegre, depois claro de um churrasco brasileiro com arroz, farinha e feijão...
Devido a distância paramos em Pelotas...rsrsrsrs - começaram as piadas sacanas:
Veja os anúncio:
- Irmãos Vara! Tudo em fibra... kkkkkkkkkkk; Hotel Manta; Loja Quero-quero (fica engraçado com sotaque gaúcho); Rainbow Pub (hauauhauhauahuah...)  entre outros.
Entre piadas paramos numa pizzaria muito boa (a única aberta no centro), um momento de descontração e boa prosa, uma breve avaliação do passeio e imaginem, depois de dez dias de viajem ainda tinhamos assuntos inéditos! Fomos atualizar o blog, arrumar fotos e dormir para mais um dia de viagem agora rumo a Florianópolis...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Punta Del Este: a Las Vegas sul americana



 

Buscamos uma boa praia, Ponto 30, ficamos no restaurante da Master Card. Lugar VIP e atendimento VIP. Por que não? Um pouco de luxo não faz mal a ninguém, o dia foi só na sombra e água fresca... e um bom soverte Freddo de dulce de leche. Em Punta o Sol vai embora às 9 da noite. Saímos de lá às 6 e meia e o rei tava no céu ainda brilhando a pino.


 

Por-do-Sol em Punta Del Este

Mas o retorno ao hostel não se deu sem antes termos uma grande surpresa. Em meio a tudo que vimos, no mar o por-do-sol acontecia alheio à ostentação da alta burguesia sul americana. Um espetáculo da natureza que mereceu alguns minutos de silêncio... e no silêncio pensamos: já vimos tanto e ainda temos mais uma semana pela frente...

Fotos: Aurélio Araújo

Uruguai: uma agradável surpresa...


 
Anderson e Eldon aproveitam as águas do lago uruguaio

O Uruguai foi uma agradável surpresa, um país lindo, belas estradas, cidadelas charmosas e uma paisagem de encher os olhos e as objetivas da câmera. São 3,5 milhões de pessoas espalhadas em 178.000 km quadrados.  As paisagens eram tão belas que até paramos em um lago para lavar a cara e depois seguimos na ótima estrada.

A cidade de Punta del Este se aproximava,  já no fim da noite chegavamos ao hostel Del Patio, um belo lugar, mas com uma juventude pronta para uma balada e não para um intercambio de ideias. Saimos para procurar um local para comer, na praça achamos um Mc Donalds (única fonte de alimento aberta). Dormimos e pela manhã fizemos um passeio de carro pela avenida costeira: belos cassinos, hoteis, casas, lindas casas...

Fotos: Aurélio Araújo

Da Argentina ao Uruguai

Buenos Aires agora vai ficando para trás, ainda pela manhã pegamos a estrada, depois de um rápido café da manhã e do carro na porta do hostel Rancho Urbano era hora da saída definitiva, com e-mails dos novos amigos que criamos e malas no carro a avenida Corrientes 4139 agora fazia parte de um passado. Para uma saída mais rápida do grande centro urbano em Buenos Aires dispõe de longas auto pistas, com velocidades de até 130 Km/h que convidava para um ecesso, não deu outra, nos encontravamos já a 175 por hora e a última barreira policial fomos pego, o guarda nos acusava da velocidade, não tinha como negar, documentos entregues e nos dirigimos a um trailer da polícia, o guarda nos apresentou uma multa escrita a mão de 1095 pesos (algo em torno de 600 reais) para amendrontar mais ainda os viajantes, sem nada de pesos nos bolsos, apenas a grana para dos pedágios, um breve silêncio na cabine, então o velho vestido de policial disse: “Quanto os senhores tem de peso ai?” Juntamos tudo o que tinhamos e pagamos nossa saída.


 Parados na Fronteira Argentina - Uruguai na altura de Colón
 
Agora era correr para sair o mais rápido possível da Argentina, mas uma bela surpresa nos aguardava, uma “trancadeira” (conhecida no Brasil como congestionamento) de 5 horas para atravessar a fronteira com o Uruguai. Depois de um longo momento de espera e passaportes carimbados estávamos na nossa antiga província do prata.

E ao som de tecnotango nos despedimos de Buenos Aires...


Obelisco - Buenos Aires

Três dias intensos! Chegamos a uma hora da manhã no Brasil do dia 30/12, aqui era 00:00 (fuso horário)! Apesar do cansaço, dos longos 1300 km percorridos, cinco abordagens policiais (temos que dar esse crédito a Polícia Caminera Argentina, realmente trabalha!),  conversa fiada, sacanagem e diversão e um pouco de frustração, com o Guia Quatro Rodas que havia informado um trecho de 600 km duplicados, que não existiam, ainda houve ânimo para Quilmes e Coca Zero, oportunidade de conhecer galera do hostel.
        No dia seguinte saimos às nove e deixamos o nosso carro (valente Megane) na concessionária, pois ainda restavam 3.000 kilometros ainda para percorrer,  para troca de óleo e reparos na direção, o que não foi difícil visto que a marca Renault é líder no país.Tinha uma autorizada, a quatro quadras do Hostel (Rancho Urbano). Fomos muito bem atendidos, inclusive de tarde descobrimos que não haviamos deixado a chave do carro porém executaram bem o serviço... pronto era só guardá-lo em alguém estacionamento, despesa de garagem 40 pesos argentinos.

Enquanto o carro estava no conserto, saímos de metrô tipo retro (de verdade, não aquele protótipo como o de Brasília) e conhecemos la Calle Flórida, fizemos câmbio e fomos abordados por alguns oportunistas que tentam estorquir turistas. Dali seguimos para a região de Porto Madero, onde comemos uma típica Parrilla Argentina, no famoso Siga la Vaca (churrasco “nervoso”, que nos custou -$- 45,00, individual...R$ 22,50) com uma bebida inclusa (1 L  de qualquer coisa como um vinho, cerveja ou coca-zero), um local bastante refinado e que atrai muitos turistas... cheguem cedo!!!
        Mais tarde pegamos um taxi (que é relativamente barato) e fomos ao Café Tortoni, o mais antigo da cidade (de 1858). Com arquitetura Arte Noveau e muito requinte é um parada obrigatória em BA. Voltamos andando até a linha B do metrô na avenida Corrientes e seguimos para o hostel depois de pegar o carro na oficina (o serviço todo foi 560 pesos). No hostel, mais tarde, ficamos conversando com os outros hóspedes de vários países (Finlândia, Suiça, Itália, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Argentina, México, Uruguai e Brasil) tomando Quilmes e fumando charutos antes de dormir.

...



 

 
Tango, regalos e boa comida no Caminito
 
No segundo dia, o despertador do Alfredo acorda a todos no quarto! Tomamos o café, deixamos as roupas na lavanderia e fomos ao Caminito – a verdadeira cara de BA. É um lugar bem aprazível. Com três pequenas ruas muito coloridas repletas de lojas, cafés e bares com mesas na rua em volta de um bairro bastante pobre, decadente e perigoso. Além do essencial Tango Argentino, ao vivo, na rua e grátis! Nosso companheiro Aurélio não resistiu, entregando-se nos braços da tanguera.  Sentamos numa mesa, na rua, e atendidos pela gentil Maria fomos ficando... ficando... ficando... horas depois entre Quilmes, hamburguesas, 7up, tango e compras (regalos) voltamos para o hostel. Precisávamos recarregar as baterias para o Reveillon.

...



A festa na boate Niceto do ponto de vista de Anderson Camelo


         O dia de toda a viagem havia chegado, último dia de 2009 e aqui na Argentina, num hostel e com gente do mundo todo. O dia tinha cara que não iria render muito. Depois de uma tarde no hostel estavamos prontos para a noite da virada. O grupo do uruguai preparava o legítimo churrasco uruguaio, o grupo italiano preparava uma bela macarronada, o grupo mexicano uma forte bebida, uma brasileira preparava uma maionese, um irlandês e um inglês já muito embriagados comandavam a diversão. Mais tarde, tinhamos a Fiesta Internacional, um evento conjunto dos hostel de Buenos Aires.
        A comemoração de ano novo em um hostel é diferente de tudo. Primeiro que a cada momento tinha um comemorando ano novo, um japonês aqui, uma norueguesa lá no fundo da sala, um italiano no bar do hostel etc. Esse clima de pura convivência numa torre de babel. Naquela hora, por volta das vinte e duas horas, apenas uma pequena loja, 300 metros do hostel, permanecia aberta, pedimos ravioles e empanadas (típico aqui na Argentina, barato e sempre pronto para saciar a fome de quem quisesse!).
        Três, dois, um... feliz ano novo, feliz anos, happy(...), uma comemoração intensa, regada de muita confraternização, gente do munto todo e até do guará, em Brasília estavam lá. Brindes feitos e ingressos comprados, um grupo de muchileiros partiram a pé em direção a casa noturna, nosso Morfeu (Eldon) de porte do seu GPS fez a rota numa cidade sem taxi, quinze quadras depois todo o grupo estava na porta, já passava das duas da manhã e a noite estava apenas começando. Casa cheia e acredito que a maioria dos hostels argentinos estava lá. Muita música latina e muita gente bonita. As cinco da manhã estavamos tentando voltar para o hostel, sem taxi ou nenhum querendo parar, o que parou cobrou 50 pesos, um absurdo! No fim, uma nota falsa. Dormimos até as duas da tarde, o roteiro foi o cemitério Ricoleta, sorveteria Freddo e a Floralis Generica, Palermo. De volta para o hostel, hora de fechar a conta. Pizza com coca e cama.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Hora de dar adeus para "as" Argentina

Olá para todos, estamos no nosso quarto dia em Buenos Aires e ao amanhecer estaremos indo para Montevideu, no Uruguai. Durante o trajeto de carro até o nosso proximo destino estaremos fazendo um resumo desses dias aqui na Argentina, os locais visitados e tudo mais. Mas uma coisa posso dizer, essa cidade tem um encanto, parece feita para o turismo. E isso, detalhes da cidade em breve. Um forte abraço a todos que acompanham os nossos relatos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz Año Nuevo!!

Bom, mais um ano se encerra... seria contraditório um historiador dizer que um ano se foi ou que o tempo esta contra nós. Na verdade um ano se fecha e nos apoaimos em um passado que constrói e que agrega valores, conhecimento, aprendizado e experiência de vida. Estar longe de casa e das pessoas que amamos é uma oportunidade de refletir sobre os vínculos que construímos e acima de tudo sobre nós, enquanto ser... Estamos a 3000 km de casa, num país (des)conhecido, num misto de saudade e euforia; saudade sempre está na bagagem e euforia pelo que a estrada nos reserva... os 3500 km que temos que vencer e claro a estrada da vida! A um ano Machu-Pichu, hoje Buenos Aires no ano que vem onde será!? O ano que estar por vir como será!? Temos uma certeza muito trabalho e estudo cuja recompensa será mais uma vez...A estrada!


Feliz año neuvo a todos!

Feliz año, hermanos do Clube da História (um rótulo para uma coisa chamada amizade)!

Obrigado amigos!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Hola Hermanos!

 
GPS Ligado no PC e olho na estrada...


As oito da manhã já estávamos na estrada e até as nove não tinhamos atravessado a fronteira, preso em engarragamentos, vistorias, perguntas e todas aquelas coisas chatas que deixam uma viagem de carro mais demorada. As estradas em solo Argentino é de dar inveja aos Brasileiros, diferentemente do que encontramos nas estradas brasileiras com seus altos preços de pedágios, até R$10,00 e plantações de soja e milho que rodeiam todo o caminho, aqui na Argentina, os pampas e uma impressão que lembram a europa ou os EUA, com seus pinheiros e pampas, outra coisa muito em conta são os preços dos pedágios são bem em conta, além da gasolina, pura, pura, pura, deixando o carro mais esperto. Na hora do almoço fizemos uma entrada na cidade argentina de Posada, hora de cambiar e um almoço executivo, poio com papas fritas e uma gasosa por 14 pesos, ou seja, 7 reais em um centro comercial ao som de música sertaneja.  A tal rodovia duplicada até Buenos Aires que no mapa quatro rodas apareçe não existe.  Nesse momento, as 19 horas, depois de deixar Paso de Los Libres, a previsão para a chegada em Buenos Aires é de 23 horas da noite.

La garantia soy jo!




Hora de acordar cedo, as 7 da manhã já estávamos de pé, o café só seria servido as oito, mas filamos às sete e as nove e meia nos encontravamos num  engarrafamento que levava para a Ponte da Amizade, o nosso Morfeu tratou de encontrar uma rota alternativa para um estacionamento mais perto possível da Ponte, por R$20,00 o carro ficou  guardado na margem brasileira, então era hora de atravessar a ponte enfrentando uma longa fila, um calor infernal, o rio Paraná (poluído) aos nossos pés e a poluição visual recebia todos que chegavam à Cidade do Leste. As ruelas e becos da cidade paraguaia assustam, muita tecnologia em uma cidade que ofecere quase nenhum conforto, naquilo que chamam de shopping (o conic é um luxo perto disso), fora dele um mar de bancas de produtos duvidosos, vans de transportes alternativos que disputam sacoleiros e turistas no tapa, taxis paraguaios, vendedores ambulantes mal educados e impertinentes. Compras feitas, era hora de atravessar a fronteira de volta passando na Ponte da Amizade, pois tinhamos hora marcada na Usina de Itaipú, foi um momento de muita adrenalina pois estávamos acima da cota de U$300.00 por pessoa, mas o temor nos deixou ainda na metade da ponte ao ver paraguaios jogando mercadorias do alto da ponte usando buracos na grade e uma corda para que uma canoa pegasse no meio no rio. Por que a receita iria se preocupar conosco tendo Paraguaios jogando caixas e mais caixas de cigarro no Rio Paraná? Perto deles nós éramos anjos! Agora com 15 minutos para Itaipú era hora de apertar o passo.
...






Assustador, impressionante... escolha o adjetivo. Depois de conteplar a beleza natural das Cataratas esculpida pelas águas desviadas pelos desníveis geográficos, ficamos diante de uma obra monumental construída pelo homem. 20 turbinas de 10 metros de diâmetros, uma parede com mais de 200 metros de altura, energia produzia para 90% do Paraguai e 20% de todo o Brasil. Isso é Itaipú Binacional. Tecnologia, água e a potência do Rio Paraná. Três nomes capazes de mover dois países. A força da água é maior que a das cataratas. Contruída desde 1974, seu último trecho só foi concluído em 2007. O Brasil pode se orgulhar de ter a maior produtora de energia elétrica do mundo! Nós nos orgulhamos... e acho que todo brasileiro deveria ter esse direito. Sair de uma fronteira desorganizada e mal protegida e entrar em Itaipú nos deixou a certeza que quando se tem vontade de fazer bem feito se faz.
Itaipú pertence ao Brasil e ao Paraguai. 3000 funcionários, 1500 brasileiros e 1500 paraguaios, 2 direitores, um brasileiro e outro paraguaio. Itaipú é de fato binacional. Uma empresa única no mundo em sua constituição e administração que é regida por tratados e direito internacional.
Vimos tudo, perguntamos e imaginamos como seria trazer nossos alunos ali. Uma aula de física, matemática, engenharia, ecologia e civismo.
Quase não chegamos a tempo para o passeio, atravessamos Foz em 10 minutos saídos do Paraguai, mas veleu a pena. Voltamos para o hostel exaustos, entretanto o cansaso não superou a satisfação de ter visto o que vimos. No hotel pizza de novo! Topo por que não? Cedo cai na cama... no dia seguinte 1.300 km até Buenos Aires nos aguadavam.

Um dia para ser lembrado...



Vôo panorâmico sobre as Cataratas








  

Um dia para ser lembrado  por muitos anos na hospitaleira cidade de Foz do Iguaçú. Lá ficamos no hostel Bambu, que traz o conforto de uma casa e a presença de pessoas do mundo todo circulando pela piscina, sala de tv, internet e um violão solto para quem quiser fazer um som. Logo de imediato, ao descarregar o carro, partimos em direção à visita das cataratas e suas impressionantes quedas que deixou uma marca em todos; na chegada ao Parque Nacional, a esquerda do portão principal, uma empresa de taxi aéreo disponibilizava para passeio um helicóptero de dez minutos de um vôo intenso por R$180,00. A ideia foi cogitada e todos aceitaram de imediato, o que foi essa experiência vocês podem apenas acompanhar no video disponibilizado aqui no blog, pois a sensação ficará guardada e descritas em nossas mentes. Depois do passeio pelo alto.. a visita pelo chão. A organização do Parque Nacional era óbvia e a vista aproximada das quedas serviu para celebrar o ano que está por terminar, um ano de muito trabalho, em que agora colhemos os resultados.  A água do rio Paraná lavou nossa alma, fechou as feridas e abriu caminho para um 2010 onde o limite é o céu. Para concluir a noite, pizza na beira da piscina do hostel, muita conversa e caipirinha preparado por um australiano. Estavamos prontos para o dia seguinte, Cidade do Leste e Itaipu. Até lá.

(Fotos por: Aurélio Araujo)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A travessia

Olá, durante dois dias vivemos todo o calor, literalmente falando, da cidade de Foz do Iguaçu. A cidade com a presença de turistas de todas as partes do mundo, a travessia da Ponte da Amizade, as compras na Cidade do Leste, a visita na usina de Itaipu. Contaremos com mais detalhes o que foi o dia de 28/12/2009. Hoje todos decidiram dormir cedo pois as 6 da manhã partiremos para Buenos Aires. Um forte abraço a todos.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Difícil explicar...

 Essa sensação é daquelas que nada no mundo pode substituir ou explicar facilmente! É assim que nos sentimos num momento em que estamos apenas a três dias fora de casa, mas parece que já faz mais tempo... Tantas imagens, cheiros, gostos, culturas, sons pra processar em apenas um dia que ficamos tontos. O tempo pra postar fica escasso entre tantas atividades. Mas o atraso é justificável... Se estivesse aqui, juro que entenderia!!!



domingo, 27 de dezembro de 2009

De Goiânia até Londrina


Sexta-feira o grupo finalmente se reuniu e juntos com minha família e amigas confraternizamos. Queijos, Lambrusco, cerveja, coca-zero, lanche especial da minha mãe e ao contrário do que imaginávamos a farra seguiu noite adentro...hehehe! Eu e Eldon dormimos para sairmos na direção (longas 3 horas...) enquanto Aurélio e Anderson se entregaram a Dionísio (huauahuhuha)...Saindo as 5 da manhã seguimos tranquilos e com duas paradas pequenas, uma para o café e outra para esticar o corpo, a estrada estava boa com excessão do trecho entre Itumbiara e São José do Rio Preto tomado por buracos.  Chegamos as 14:50 ao nosso destino ... Londrina, 957 Km vencidos!!! Lanchamos e Dormimos...  (por Alfredo).
...

Acordei às 20:30, e fui tomar o banho. Acho que apaguei às 16:30... O cansaço era reflexo da noite anterior. Fome, precisava comer alguma coisa. No GPS o Eldon localizou uma rua em que achamos o nome em um panfleto qualquer do hotel, não lembro o nome. Estacionamos o carro e paramos no Jet Chicken. Acolhedor, mas demorado. 50 minutos e 26 pedaços de frango depois conseguimos jantar.

Londrina é uma jovem cidade, fundada em 1924 por ingleses ela oferece uma noite interessante, para lá dos restaurantes, os bares tem uma programação diversificada e preço justo. Vale a pena parar por aqui.

Entramos no Mustang, um bar estiloso em um espaço estiloso. Ao lado haviam mais dois... Bar das Meninas e um Karaokê chamado Nova Kampai. Fica até difícil escolher. MPB e música sertaneja ao vivo, na porta da frente rock, jazz e blues. E aí? Fica ao gosto do cliente. Cerveja, piada e risadas e voltamos para o hotel. Ainda tinhamos que alcançar Foz do Iguaçu.

Rumo às Cataratas... e as muambas paraguaias! (por Aurélio)

sábado, 26 de dezembro de 2009

Finalmente estamos na estrada. Postando de Londrina, Paraná. Saímos as 5h de Goiânia, percorremos 950 km em 10h e chegamos às 15h. O Hotel Thomasi é muito bom. Tem piscina, sauna, internet wifi, bem localizado... Agora estamos curtindo a noite comendo um frango frito no Jet Chicken. Tudo tem transcorrido bem! A estrada é boa a maior parte do percurso. Pagamos 18,40 de pedágio e gastamos 294,00 de combustível. O tanque tá cheio e provavelmente chegue em Foz. Logo mais outras notícias. :-)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

"O último que sair apaga a luz"



Ontem saí para dar uma volta e a cidade estava deserta. A Capital Federal morreu e só volta a viver depois do carnaval. Pier 21, Pontão do Lago Sul, Parque da Cidade... não havia uma viva alma. Faz lembrar um cenário de Hollywood, como daquelas cidades antes de uma catástrofe, ou no wild wild west, antes de um duelo de cowboys. Quando essa imagem se configura é a hora de gritar: o último que sair apaga a luz!

Marcamos de sair hoje final da tarde, mas liguei a alguns minutos para o Anderson e falei: vamos embora agora! Em 2009 já não tenho mais o que fazer por aqui... me despedi da família e amigos, desejei um feliz 2010 e em uma hora partimos para Goiânia para encontrar o resto do Clube.

Nós vemos em Gyn!

E pode deixar que eu mesmo apago a luz!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Trip´s set list



Uma boa viagem depende de boa música, ou de muita música, não necessariamente elas são todas boas! Acabo de montar o nosso set list que vai carregado no meu IPod Touch 8 Gb. Ele vai acopanhado com o cabo de sincronia, carregado veicular e cado P2 / P2 para conectar na entrada auxiliar do Sony Explode que nos acompanha. Considero, nesse caso, a conexão via cabo melhor que a via rádio, pois não tem o risco de interferência.

Resumo da ópera: 2.523 músicas nacionais e internacionais em 7.42 GB. Ano passado, confesso que fui para Machu Pichu ao som de Jason Mraz ouvindo I´m Yours graças a um grande engano da vida... se arrependimento matasse! Esse ano, creio a bola da vez será John Legends com Everybody Knows e Cachorro Grande com Sinceramente. É claro que durante o percurso Tangos Argentinos e Sertanejos Guarani serão tocados, acompanhados de muito vinho hermano!

So... let´s play it!

Capa de Proteção Frontal




Ontem, enquanto Eldon e Alfredo curtiam com suas famílias em Goiânia, eu e Anderson instalávamos a capa de proteção frontal no carango. Nos encontramos no Bar do Júnior, QI 28 do Guará II, perto da casa do meu grande amigo Rodrigo (que estudou comigo no EUA) e que também estava presente, tomamos uma cerveja, comemos um churrasquinho e depois: mãos a obra!

No vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=A4xUAwtWHK4), o camarada faz parecer fácil... mas não é bem assim, principalmente depois de algumas Antárticas e uma Laurentina (cerveja moçambicana, presente do Rodrigo).

A idéia da capa é projeter o veículo de arranhões, muito comum na parte frontal durante longas viagens. Compramos pela internet na www.autocapas.com. A empresa é séria e entregou via sedex no prazo informado. O valor com o envio foi de R$ 212,19. Não é barato, mas vale a pena.

É claro que o carro não fica bonito... foi com uma cara de tentativa batmóvel. Mas revisado, limpo e com capa... o carango do Anderson está pronto para cair conosco na estrada!

Feliz Noite Natal!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Finalmente Férias

Hoje, dia 23 de dezembro de 2009, terceiro dia do solstício de verão, primeiro dia da tão esperada: FÉRIAS! Embora só curtimos esse status após as 16h. E ainda sim estamos felizes. Felizes de finalmente poder entrar no carro, ligar o notebook no adapatador 12 volts e digitar essas palavras na estrada rumo a Goiânia.
 Saímos mais cedo. Eu (Eldon) e Alfredo antecipamos nossa saída de Brasília para reencontrar nossos amigos e familiares que, no percurso da vida, vão ficando para trás, mas, jamais esquecidos. O grupo da viagem (Eldon, Alfredo, Aurélio e Anderson) se reunirá novamente dia 25 para o fechamento dos preparativos e o jantar de abertura oficial da viagem. Pode parecer idiota ter tudo isso programado, mas o êxito de uma jornada como essa depende de pequenos detalhes.

E como não ficar empolgado com o vento batendo no lado direito do meu rosto a 140 km/h, curtindo um bom som, as formas indefinidas das nuvens no céu azul, os raios do sol durante o fim da tarde, ou pelo simples fato de poder ficar 12 h seguidas conversando com camaradas sobre aflições, angústias, projetos, expectativas, enfim: VIDA! É engraçado ir com o que ficou. Pensando como será quando voltarmos. A casa, o emprego, o trânsito, os amores, os amigos, as pessoas... Talvez, continue tudo a mesma coisa. Mas de uma coisa temos certeza: NÃO SEREMOS OS MESMOS!!!

Imagine quantos pensamentos e reflexões existirão em 384 horas, 6500 km, 600 litros de gasolina  e a infinita capacidade de produzir idéias do ser humano?! A isso damos o nome de VIAGEM. :-)

Obs.: publicamos este post a 160 km/h no meio da BR 060 no km... p. não deu pra ver a placa. Ae Alfredo, vai mais devagar maldito... Tim, viver sem fronteiras. Obrigado @ocriador pela tecnologia nos cerca... Inté!!! :-)

Vacina da Febre Amarela - parte 2

Ultima parte: Só informando que o posto da ANVISA no Aeroporto Internacional de Brasília funciona 24 horas, sendo feito atendimento depois das 18 horas em uma sala ao lado onde ficam os plantonistas. Assim fechamos a história da carteira internacional de vacinação, começamos oficialmente a viagem em aproximadamente 30 horas, com carro mascarado e tudo. Boas festas com suas famílias, aproveitem.
Por Anderson Camelo

Atualizado meu cartão de vacinação, é hora de correr e pensar na Carteira Internacional de Vacinação. Aqui em Brasília, o lugar mais rápido é o Aeroporto Internacional de Brasília, em um posto da Anvisa, mas antes de ir, convém entrar no site (http://www.anvisa.gov.br/viajante/) e fazer um cadastro, isso torna a coisa mais rápida, já que as senhoras do posto da Anvisa não tem uma intimidade com o uso da ferramenta "computador" como tem com as agulhas de crochê. Entre uma tricotada e outra começa  duelo das sexagenárias X HP. Convêm mesmo fazer isso pela internet...

Continuando... (Eldon Clayton)

Acabei de chegar do posto da Anvisa no Aeroporto e realmente procede o que o Anderson colocou. A "catilografia" da atendente na inserção dos dados impressiona. Outra observação é verificar se no cartão de vacinação entregue no posto de saúde tem o número do lote da vacina. Se não contar você terá que voltar ao local de atendimento e solicitar. Sem esse dado, nada feito! Como aconteceu com um rapaz que seria atendido depois de mim na Anvisa. Vacinou-se no HUB, mas o cartão não tinha o tal número. Perdeu a viagem¹ na Anvisa. Terá que voltar ao HUB (que, por acaso está de recesso - estive lá ontem pra me vacinar) - viagem perdida². E provavelmente perderá a viagem³ (literalmente).

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Essa viagem que não chega!

Dia 21 de dezembro de 2009, faltam 5 dias para a viagem e ainda estamos trabalhando!
Correria, estresse, cansaço, decepções, expectativas profissionais, contatos, cumprir responsabilidades, festas de fim de ano, despedidas de amigos e pessoas amadas, compromissos familiares... pqp...cadê a viagem!?
Está tudo pronto! Ficou a vontade de ir...
A despedida oficial em Goiânia dia 25 está marcarda... será regada com muita diversão e as pizzas especiais feitas por minha mãe!

Yellow Fever

Atenção, só se atravessa a fronteira com a carteira internacional de vacinação ok, sendo necessário a vacinação até sete dias antes da travessia.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O "Cair na Estrada"

Muitos talvez não entendam, mas “cair na estrada” não é só uma expressão do vocabulário mochilês, ele representa a liberdade de sair pelo mundo e ver... ver o que você quiser... experimentar, conhecer, aprender, tudo faz parte do “cair na estrada”.

Já caí várias vezes e ainda pretendo cair muitas! Mas uma das coisas mais interessantes sobre a expressão é que poder dizer “vou cair na estrada” demanda planejamento, compromisso, ansiedade... é um direito adquirido diante do seu esforço, a recompensa grandiosa de um longo ano de trabalho. E o resultado desse esforço é poder dizer: “vou cair na estrada!” E não interessa para onde seja... pode ser até na cidade vizinha, mas quem cai na estrada de verdade diz com água na boca.

Viajar é tão prazeroso que deveria estar no hall dos 7 pecados capitais, mas como não está: vamos cair na estrada!