Fotos e Colagem: Eldon Clayton |
Hoje é o nosso último dia de viagem. Estamos em Caracas, capital da Venezuela. Saímos de Margarita no sábado 8h da manhã em um Ferry lotado, nem mesmo tínhamos lugares, viajamos no chão e depois no restaturante. Foram 5 horas e meia para chegarmos em terra firme. Dalí pegamos um taxi para Caracas, pagando US$ 120,00. Seriam mais 5h de viagem se o carro não estragasse. Gastamos quase 9 horas, passando por uma estrada cheia de curvas e lotada de carros.
Caracas e incrível, gigante em vias de desenvolvimento. Nos pintaram uma Caracas perigosa e violenta, mas em momento algum nos sentimos em risco ou ameaçados, pelo contrario, fomos bem recebidos. Ficamos Dal Bo Hostal, encravado no coração da cidade, do lado da Plaza Bolívar. Essa gigante metrópole pulsa em ritmo acelerado, oxigenada por um metro extremamente eficiente e barato, uma cidade cheia de contrastes. Nada inédito, afinal esse é o retrato de toda a América Latina.
A história do país aqui é vista por todos os lados. Os museus ñ cobram entrada e sao uma excelente fonte para saber tudo sobre Simón Bolivar, o libertador. Fomos em sua casa natal... uma volta à história do processo revolucionário Latino Americano.
A cidade é charmosa, inclusive vista de cima pelo passeio de Teleférico (45 bolivares ou bolos para os íntimos) que percorre a distancia de 3,5 km para 2100 metros de altura, ficamos acima das nuvens. Subimos as 4h da tarde depois de 3h de espera. De um lado a cidade, de outro o mar. Era o último dia de férias da Venezuela e todos aproveitavam para se divertirem.. Voltamos as 7:30h da noite, vendo Caracas completamente iluminada!! La no alto, na Villa Ávila tinham muitas atraçoes circenses e arte de rua, parecía um lugar mágico, principalmente para os brilhantes olhos das crianças que contagiavam com alegria o lugar com risadas, gargalhadas e aplausos. Alí nos divertimos e, sem dúvidas, repensamos silenciosamente o sentido de felicidade.
A noite saímos para comer e fomos a um pub, vimos uma cidade fantasma completamente deserta, a noite de domingo já suspirava segunda-feira.
Ontem ficamos no hostal pela manhã, tendo uma aula de ¨chavismo¨, com nosso amigo Gustavo Dal Bo, o dono do hostal, e talvez agora podemos tecer alguma opinião sobre Hugo Chaves (em outro post quem sabe). Almoçamos no excelente restaurante de comidas típicas, El Budare. Quando passar pela Venezuela coma “salomo”, um tipo de bife bovino especial que é extremamente saboroso.
Pela noite conhecemos um amigo venezuelano do Aurélio, Carlos Alviarez (o bicho fala portugues) e já caia-nos a ficha de que nossa viagem chega ao fim. Estavamos com uma cara de tristeza e parecendo que haviamos perdido um ente querido. Como disse nosso amigo Camelo, a efemera sensação de liberdade se vai e chega a rotina. Mas estamos sem dúvidas prontos para mais um ano.
Que venha 2012!
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