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O Clube da História é um projeto de quatro professores de Brasília que acreditam que viajar é a melhor forma de aprender. Por que melhor do que falar sobre o que se leu, é falar sobre o que se viu...


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Equipe Clube da História

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

La garantia soy jo!




Hora de acordar cedo, as 7 da manhã já estávamos de pé, o café só seria servido as oito, mas filamos às sete e as nove e meia nos encontravamos num  engarrafamento que levava para a Ponte da Amizade, o nosso Morfeu tratou de encontrar uma rota alternativa para um estacionamento mais perto possível da Ponte, por R$20,00 o carro ficou  guardado na margem brasileira, então era hora de atravessar a ponte enfrentando uma longa fila, um calor infernal, o rio Paraná (poluído) aos nossos pés e a poluição visual recebia todos que chegavam à Cidade do Leste. As ruelas e becos da cidade paraguaia assustam, muita tecnologia em uma cidade que ofecere quase nenhum conforto, naquilo que chamam de shopping (o conic é um luxo perto disso), fora dele um mar de bancas de produtos duvidosos, vans de transportes alternativos que disputam sacoleiros e turistas no tapa, taxis paraguaios, vendedores ambulantes mal educados e impertinentes. Compras feitas, era hora de atravessar a fronteira de volta passando na Ponte da Amizade, pois tinhamos hora marcada na Usina de Itaipú, foi um momento de muita adrenalina pois estávamos acima da cota de U$300.00 por pessoa, mas o temor nos deixou ainda na metade da ponte ao ver paraguaios jogando mercadorias do alto da ponte usando buracos na grade e uma corda para que uma canoa pegasse no meio no rio. Por que a receita iria se preocupar conosco tendo Paraguaios jogando caixas e mais caixas de cigarro no Rio Paraná? Perto deles nós éramos anjos! Agora com 15 minutos para Itaipú era hora de apertar o passo.
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Assustador, impressionante... escolha o adjetivo. Depois de conteplar a beleza natural das Cataratas esculpida pelas águas desviadas pelos desníveis geográficos, ficamos diante de uma obra monumental construída pelo homem. 20 turbinas de 10 metros de diâmetros, uma parede com mais de 200 metros de altura, energia produzia para 90% do Paraguai e 20% de todo o Brasil. Isso é Itaipú Binacional. Tecnologia, água e a potência do Rio Paraná. Três nomes capazes de mover dois países. A força da água é maior que a das cataratas. Contruída desde 1974, seu último trecho só foi concluído em 2007. O Brasil pode se orgulhar de ter a maior produtora de energia elétrica do mundo! Nós nos orgulhamos... e acho que todo brasileiro deveria ter esse direito. Sair de uma fronteira desorganizada e mal protegida e entrar em Itaipú nos deixou a certeza que quando se tem vontade de fazer bem feito se faz.
Itaipú pertence ao Brasil e ao Paraguai. 3000 funcionários, 1500 brasileiros e 1500 paraguaios, 2 direitores, um brasileiro e outro paraguaio. Itaipú é de fato binacional. Uma empresa única no mundo em sua constituição e administração que é regida por tratados e direito internacional.
Vimos tudo, perguntamos e imaginamos como seria trazer nossos alunos ali. Uma aula de física, matemática, engenharia, ecologia e civismo.
Quase não chegamos a tempo para o passeio, atravessamos Foz em 10 minutos saídos do Paraguai, mas veleu a pena. Voltamos para o hostel exaustos, entretanto o cansaso não superou a satisfação de ter visto o que vimos. No hotel pizza de novo! Topo por que não? Cedo cai na cama... no dia seguinte 1.300 km até Buenos Aires nos aguadavam.

Um comentário:

  1. Olá Clube da História!!!
    Tudo bem com voçês?!!
    O vosso blog é muito bom e por isso mesmo gostava de vos fazer uma propostaem nome de minube! por favor entrem em contacto comigo, catarina@minube.com!
    Obrigada,

    Catarina

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