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Equipe Clube da História

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E ao som de tecnotango nos despedimos de Buenos Aires...


Obelisco - Buenos Aires

Três dias intensos! Chegamos a uma hora da manhã no Brasil do dia 30/12, aqui era 00:00 (fuso horário)! Apesar do cansaço, dos longos 1300 km percorridos, cinco abordagens policiais (temos que dar esse crédito a Polícia Caminera Argentina, realmente trabalha!),  conversa fiada, sacanagem e diversão e um pouco de frustração, com o Guia Quatro Rodas que havia informado um trecho de 600 km duplicados, que não existiam, ainda houve ânimo para Quilmes e Coca Zero, oportunidade de conhecer galera do hostel.
        No dia seguinte saimos às nove e deixamos o nosso carro (valente Megane) na concessionária, pois ainda restavam 3.000 kilometros ainda para percorrer,  para troca de óleo e reparos na direção, o que não foi difícil visto que a marca Renault é líder no país.Tinha uma autorizada, a quatro quadras do Hostel (Rancho Urbano). Fomos muito bem atendidos, inclusive de tarde descobrimos que não haviamos deixado a chave do carro porém executaram bem o serviço... pronto era só guardá-lo em alguém estacionamento, despesa de garagem 40 pesos argentinos.

Enquanto o carro estava no conserto, saímos de metrô tipo retro (de verdade, não aquele protótipo como o de Brasília) e conhecemos la Calle Flórida, fizemos câmbio e fomos abordados por alguns oportunistas que tentam estorquir turistas. Dali seguimos para a região de Porto Madero, onde comemos uma típica Parrilla Argentina, no famoso Siga la Vaca (churrasco “nervoso”, que nos custou -$- 45,00, individual...R$ 22,50) com uma bebida inclusa (1 L  de qualquer coisa como um vinho, cerveja ou coca-zero), um local bastante refinado e que atrai muitos turistas... cheguem cedo!!!
        Mais tarde pegamos um taxi (que é relativamente barato) e fomos ao Café Tortoni, o mais antigo da cidade (de 1858). Com arquitetura Arte Noveau e muito requinte é um parada obrigatória em BA. Voltamos andando até a linha B do metrô na avenida Corrientes e seguimos para o hostel depois de pegar o carro na oficina (o serviço todo foi 560 pesos). No hostel, mais tarde, ficamos conversando com os outros hóspedes de vários países (Finlândia, Suiça, Itália, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Argentina, México, Uruguai e Brasil) tomando Quilmes e fumando charutos antes de dormir.

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Tango, regalos e boa comida no Caminito
 
No segundo dia, o despertador do Alfredo acorda a todos no quarto! Tomamos o café, deixamos as roupas na lavanderia e fomos ao Caminito – a verdadeira cara de BA. É um lugar bem aprazível. Com três pequenas ruas muito coloridas repletas de lojas, cafés e bares com mesas na rua em volta de um bairro bastante pobre, decadente e perigoso. Além do essencial Tango Argentino, ao vivo, na rua e grátis! Nosso companheiro Aurélio não resistiu, entregando-se nos braços da tanguera.  Sentamos numa mesa, na rua, e atendidos pela gentil Maria fomos ficando... ficando... ficando... horas depois entre Quilmes, hamburguesas, 7up, tango e compras (regalos) voltamos para o hostel. Precisávamos recarregar as baterias para o Reveillon.

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A festa na boate Niceto do ponto de vista de Anderson Camelo


         O dia de toda a viagem havia chegado, último dia de 2009 e aqui na Argentina, num hostel e com gente do mundo todo. O dia tinha cara que não iria render muito. Depois de uma tarde no hostel estavamos prontos para a noite da virada. O grupo do uruguai preparava o legítimo churrasco uruguaio, o grupo italiano preparava uma bela macarronada, o grupo mexicano uma forte bebida, uma brasileira preparava uma maionese, um irlandês e um inglês já muito embriagados comandavam a diversão. Mais tarde, tinhamos a Fiesta Internacional, um evento conjunto dos hostel de Buenos Aires.
        A comemoração de ano novo em um hostel é diferente de tudo. Primeiro que a cada momento tinha um comemorando ano novo, um japonês aqui, uma norueguesa lá no fundo da sala, um italiano no bar do hostel etc. Esse clima de pura convivência numa torre de babel. Naquela hora, por volta das vinte e duas horas, apenas uma pequena loja, 300 metros do hostel, permanecia aberta, pedimos ravioles e empanadas (típico aqui na Argentina, barato e sempre pronto para saciar a fome de quem quisesse!).
        Três, dois, um... feliz ano novo, feliz anos, happy(...), uma comemoração intensa, regada de muita confraternização, gente do munto todo e até do guará, em Brasília estavam lá. Brindes feitos e ingressos comprados, um grupo de muchileiros partiram a pé em direção a casa noturna, nosso Morfeu (Eldon) de porte do seu GPS fez a rota numa cidade sem taxi, quinze quadras depois todo o grupo estava na porta, já passava das duas da manhã e a noite estava apenas começando. Casa cheia e acredito que a maioria dos hostels argentinos estava lá. Muita música latina e muita gente bonita. As cinco da manhã estavamos tentando voltar para o hostel, sem taxi ou nenhum querendo parar, o que parou cobrou 50 pesos, um absurdo! No fim, uma nota falsa. Dormimos até as duas da tarde, o roteiro foi o cemitério Ricoleta, sorveteria Freddo e a Floralis Generica, Palermo. De volta para o hostel, hora de fechar a conta. Pizza com coca e cama.

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