Fotos e Colagem: Eldon Clayton |
Ontem navegamos pelo Rio Negro até seu encontro com o Solimões, daí viram Amazonas. É de fato inimaginável a grandeza desses rios, nenhuma palavra serviria para traduzir o que vimos. Parecia de início um simples passeio, até sermos levados a uma comunidade ribeirinha, dessas que vivem em casas flutuantes. Conhecemos ali uma outra Manaus que funciona sobre as águas, pois eram casas, mercados, postos de gasolina, fábrica de gelo e muitos barcos... Tudo flutuando... As casas são rústicas sem energia, sem computador, internet... as pessoas são humildes, caboclos que passam horas sentados nas suas varandas, cercados por água e tem como jardins a selva. Fomos convidados a entrar na mata, uma trilha incrível e uma forte chuva tropical, ficamos encharcados, mas felizes. Me senti em capítulo de um livro de geografia, no capítulo que fala sobre igapó, igarapé, seringueira, vitoria-regia, índios ... Foi fantástico! Almoçamos em um restaurante flutuante no meio do rio e regressamos delirando, afinal ainda é o segundo dia de viagem e hoje partiremos rumo à Venezuela, serão mais 40 horas de ônibus até Porto La Cruz, sempre atentos com o horário e com as mochilas.
Estamos sentindo muito a falta do parceiro Anderson Camelo...
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