sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Vídeo da Viagem
http://www.youtube.com/watch?v=rujzRDA35SA&feature=youtu.be
Obrigado a todos aqueles que mais uma vez nos acompanharam nessa aventura!
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Caracas...
Fotos e Colagem: Eldon Clayton |
Hoje é o nosso último dia de viagem. Estamos em Caracas, capital da Venezuela. Saímos de Margarita no sábado 8h da manhã em um Ferry lotado, nem mesmo tínhamos lugares, viajamos no chão e depois no restaturante. Foram 5 horas e meia para chegarmos em terra firme. Dalí pegamos um taxi para Caracas, pagando US$ 120,00. Seriam mais 5h de viagem se o carro não estragasse. Gastamos quase 9 horas, passando por uma estrada cheia de curvas e lotada de carros.
Caracas e incrível, gigante em vias de desenvolvimento. Nos pintaram uma Caracas perigosa e violenta, mas em momento algum nos sentimos em risco ou ameaçados, pelo contrario, fomos bem recebidos. Ficamos Dal Bo Hostal, encravado no coração da cidade, do lado da Plaza Bolívar. Essa gigante metrópole pulsa em ritmo acelerado, oxigenada por um metro extremamente eficiente e barato, uma cidade cheia de contrastes. Nada inédito, afinal esse é o retrato de toda a América Latina.
A história do país aqui é vista por todos os lados. Os museus ñ cobram entrada e sao uma excelente fonte para saber tudo sobre Simón Bolivar, o libertador. Fomos em sua casa natal... uma volta à história do processo revolucionário Latino Americano.
A cidade é charmosa, inclusive vista de cima pelo passeio de Teleférico (45 bolivares ou bolos para os íntimos) que percorre a distancia de 3,5 km para 2100 metros de altura, ficamos acima das nuvens. Subimos as 4h da tarde depois de 3h de espera. De um lado a cidade, de outro o mar. Era o último dia de férias da Venezuela e todos aproveitavam para se divertirem.. Voltamos as 7:30h da noite, vendo Caracas completamente iluminada!! La no alto, na Villa Ávila tinham muitas atraçoes circenses e arte de rua, parecía um lugar mágico, principalmente para os brilhantes olhos das crianças que contagiavam com alegria o lugar com risadas, gargalhadas e aplausos. Alí nos divertimos e, sem dúvidas, repensamos silenciosamente o sentido de felicidade.
A noite saímos para comer e fomos a um pub, vimos uma cidade fantasma completamente deserta, a noite de domingo já suspirava segunda-feira.
Ontem ficamos no hostal pela manhã, tendo uma aula de ¨chavismo¨, com nosso amigo Gustavo Dal Bo, o dono do hostal, e talvez agora podemos tecer alguma opinião sobre Hugo Chaves (em outro post quem sabe). Almoçamos no excelente restaurante de comidas típicas, El Budare. Quando passar pela Venezuela coma “salomo”, um tipo de bife bovino especial que é extremamente saboroso.
Pela noite conhecemos um amigo venezuelano do Aurélio, Carlos Alviarez (o bicho fala portugues) e já caia-nos a ficha de que nossa viagem chega ao fim. Estavamos com uma cara de tristeza e parecendo que haviamos perdido um ente querido. Como disse nosso amigo Camelo, a efemera sensação de liberdade se vai e chega a rotina. Mas estamos sem dúvidas prontos para mais um ano.
Que venha 2012!
Uma mensagem no portao...
Quando saímos do hostel em Margarita, achamos essa mensagem dos donos no portao, um casal belga super bacana. O fato é que passamos nas vidas das pessoas que nos encontraram na estrada, deixamos um pouco de nós e levamos um pouco delas...
Obrigado Carolina e Karel
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
A Ilha de Margarita...
Por do sol em Juangrego. Foto: Aurélio Araújo |
Ao ler o Guia do Mochileiro viajante para a América do Sul, não fazia idéia que a Ilha estava além de suas praias. Atravessamos o mar do caribe em um ferry boat e chegamos a ilha caribenha de Margarita. Entre a Playa de La Agua, Playa Parquito, La Restinga, Punta de Piedras, Isla de Coche, Juangriego e muito mais, conhecemos os quatro canto da terra onde se bebe mais rum do que qualquer outra coisa...
O caribe filtrou nossas cabeças dos problemas, das bigornas da realidade que nos pressionam todos os dias, aqui descansamos, aprendemos... por uma semana tivemos uma vida caribeña, sem planos, sem hora, sem preocupações. A preocupação era dormir ou ir a praia, havaianas ou descalço, caminhando ou de taxi? Isso nos ajudou a perceber que as vezes precisamos parar um pouco para simplesmente viver.
Em Margarita vimos o caribe e decidimos que temos muito mais para ver, de Margarita nasce um novo projeto para Cuba em 2013, em Margarita passamos o ano novo na beira da praia comemorando o fato de simplesmente estar, celebrando a vida. Cada um de nós superou muitos obstáculos para chegar aqui, cada um de nós sabe o que significa fincar a bandeira em mais um território. O por do sol em Juangriego nos lavou a alma e nos disse para seguir em frente, nunca deixar de ser quem somos e sempre buscar um novo desafio. Esses breves momentos de liberdade, dão mais sentido a nossa realidade, nos mostra por que trabalhar tanto. Desfrutar do sol se escondendo atrás do mar trás poesia para vida e tira um pouco da dureza do cotidiano.
O ônibus, o pé, o barco, o avião, o ferry boat nos levam a fortalecer quem somos, comemos por 5, 10, 30 e 100 reais. Dormimos bem, dormimos mal e não dormimos. A vida são as histórias que contamos do vivemos, mais do que ter eu quero e viver e aprender, aprendendo do meu jeito... aprender viajando.
Amanhã partimos para Caracas, lá saímos do espírito caribeño e entramos no mundo de Simón Bolivar e também, por que não dizer, no mundo de Hugo Chavez. Em breve, Fidel Castro nos aguarde!
domingo, 1 de janeiro de 2012
De Boa Vista a Puerto La Cruz
Hostel Villa Del Sol, Isla de Margarita! |
Venezuela, este era o destino quando saímos do hotel de Boa Vista as 6:30h. O ônibus atrasou de 7:00 p/ 7:30 e depois para 8:40h tenho quase certeza que já viajei nesse mesmo ônibus na década de 80 quando ia visitar minha Vó, o bicho está judiado.
Atravessamos Roraima, um estado com belas paisagens muitas serras e uma vegetação rasteira, quase todo o caminho foi dentro de uma reserva indígena até chegarmos em Pacaraima para carimbar o passaporte e almoçarmos no único restaurante que tinha (um desses que nunca comeriamos numa viagem pelo centro-oeste), a comida até estava boa.
Atravessamos a fronteira carimbando o passaporte com uma senhora muito simpática, que me abriu um sorriso desejando boas-vindas, enquanto lhe dizia minha profissão.
A parte que adentramos na Venezuela era cortada por belas cahoeiras, um ponto de turismo de aventura, muito bem sinalizado e estruturado, porém simples. A estrada cortava uma mata e descia acentuadamente, o ônibus já estava até com cheiro de borracha queimada, mas sem dúvidas estávamos em um paraíso natural. Acho que hoje posso afirmar com uma certa propriedade: "Como é bonita a minha América do Sul! Já passei pelo chaco boliviano, pelos Andes, pelo Lago Titicaca, pelo pampa uruguaio, pelas praias de Punta del Este, pelo pantanal mato-grossensse, pela mata atlântica, pelas montanhas de Mina- Gerais, pelo cerrado, pelo rio Araguia, pelo Rio de Janeiro na serra do Mar, parte do Nordeste, pela bacia do Prata e a Amazônia ( tudo isso por terra ) e em
uma hora estarei admirando o mar da Venezuela, o Caribe Venezuelano. Me orgulho da beleza natural da nossa América." (Alfredo)
Estamos a quase 24 horas dentro desse ônibus, que apesar de velho não rateou uma vez sequer. A viagem está tranqüila e segura o ônibus foi parado umas cinco vezes pelo exercito venezuelano e tivemos que mostrar o documento 3 vezes, os soldados entram no ônibus alguns estavam armados com fuzis, mas em nenhum momento fomos ameaçados.
Jantamos ontem num restaurante bem simples que tinha tipo uma pamonha só que enrolada no papel alumínio ( nada boa) e arroz, macarrão e carne de vaca cozida (gostosa) e agorinha tomamos café, desde Manaus comemos nos mesmos lugares que os motoristas para não correr riscos, uma comida estragada ferra com a vida de um mochileiro, falando nisso fomos os únicos mochileiros nessa rota. (...)
E finalmente chegamos a Puerto de La Cruz, esperamos o Ferryboat de 6h da manhã até as 14h, momento que usamos para trocar dólares por bolivares e descansar e uma pousada bem fraquinha!! Depois ficamos cinco horas no mar até a ilha, essa foi a melhor reunião de negócios que já tive, está tdo fechado para o próximo ano! Kkkkkkkkkkk
E depois de descermos na ilha rodamos mais de 50 km até a pousada em que iremos ficar!!! Agora só tem um barulho que me incomoda: o do mar caribeño!! Bom, é isto... depois de 6000 km esse é meu destino!
De Manaus a Boa Vista
Alfredo e Aurelio aguardam o embarque na Rodoviária de Manaus Foto: Eldon Clayton |
De ônibus estamos cortando a Floresta Amazônica, é impossível não lembrar dos milhares de km rodados com o nosso projeto Clube da História, compartilhados com centenas de alunos e colegas professores (amigos) em momentos especiais e inesquecíveis. Estou sempre me perguntando: Será que iriam gostar!? Como seria trazer os meus alunos para a Amazônia!?
A estrada corta a selva, é só asfalto e mato. Como é exuberante a Amazônia, as árvores são gigantes, o verde é incrível assim como é a ignorância daqueles que a destroem inescrupulosamente. É de partir o coração ver as áreas desmatadas que se tornam um verdadeiro deserto, apos a acao violenta dos homens.
Pegar a estrada é uma oportunidade ímpar para a reflexão, repensar posturas, rever objetivos, tentar vislumbrar o futuro (por mais insólito que seja), avaliar os dois últimos anos e as novas escolhas.
Pra muitos uma viagem seria apenas balada, diversão e farra!!! As duas noites em Manaus tiramos para descanso, não da viagem mas de quase 700 dias de trabalho praticamente ininterruptos e quase sempre com 3 ou 4 projetos diferentes, quem nos conhece sabe, são praticamente 16 horas por dia dedicados ao trabalho, por isso escolhemos comer e dormir. E nada de restaurantes caros, mas sim hospedagem econômica em um quarto de Hostel com mais quatro camaradas.
Ah! Só para constar o nosso ônibus acabou de cruzar a linha do Equador.
Então dentro do ônibus nos aproximamos da realidade local, da vida simples como por exemplo onde almoçamos, a comida era no preço justo (10,00 com refri ) e muito saborosa em um restaurante simples na rodoviária e no nosso ônibus com muitas famílias, idosos, crianças amontoadas (duas por banco) precisam ver como os seus olhos brilham quando olham pela janela curiosos, parecem muito felizes. São 16:30 estamos adentrando no estado de Roraima e viajaremos até a madrugada a estrada é muito ruim.
A estrada estava horrível, uma calamidade cheia de buracos, poeira e muitas paradas. Enfim 01:26h chegamos pegamos um hotel na frente da rodoviária e sairemos as 6:00h rumo a Venezuela!
Como é quente essa Roraima...
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Navegando ao encontro das Águas
Fotos e Colagem: Eldon Clayton |
Ontem navegamos pelo Rio Negro até seu encontro com o Solimões, daí viram Amazonas. É de fato inimaginável a grandeza desses rios, nenhuma palavra serviria para traduzir o que vimos. Parecia de início um simples passeio, até sermos levados a uma comunidade ribeirinha, dessas que vivem em casas flutuantes. Conhecemos ali uma outra Manaus que funciona sobre as águas, pois eram casas, mercados, postos de gasolina, fábrica de gelo e muitos barcos... Tudo flutuando... As casas são rústicas sem energia, sem computador, internet... as pessoas são humildes, caboclos que passam horas sentados nas suas varandas, cercados por água e tem como jardins a selva. Fomos convidados a entrar na mata, uma trilha incrível e uma forte chuva tropical, ficamos encharcados, mas felizes. Me senti em capítulo de um livro de geografia, no capítulo que fala sobre igapó, igarapé, seringueira, vitoria-regia, índios ... Foi fantástico! Almoçamos em um restaurante flutuante no meio do rio e regressamos delirando, afinal ainda é o segundo dia de viagem e hoje partiremos rumo à Venezuela, serão mais 40 horas de ônibus até Porto La Cruz, sempre atentos com o horário e com as mochilas.
Estamos sentindo muito a falta do parceiro Anderson Camelo...
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
A grandeza do Amazonas
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Estamos de volta!
Hugo Chaves que nos espere!
Em breve mais novidades...
sábado, 9 de janeiro de 2010
Carpe Diem
Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai... de Foz do Iguaçu ao litoral catarinense. Sinto que se passou um mês e apesar de já ter viajado muito, posso dizer com satisfação que pela primeira vez depois de adulto tive férias. E essas foram as férias que sempre quis ter, resultado do nosso próprio esforço... da crença que a gente vai chegar lá, mesmo sem saber onde isso fica.
A construção desse projeto, a contrução da nossa experiência depende apenas do nosso esforço e capacidade de fazer acontecer. Sonhos não são impossíveis. Quantos realizamos aqui? Andar de helicóptero não é coisa de rico e se quando criança seu pai não pode te levar ao Beto Carrero, cresça e vá você mesmo! E nós fomos onde quisemos e fizemos tudo que deu na telha. Dançamos tango, paramos para ver o por do sol, nadamos na praia, celebramos e brindamos várias vezes. Brindamos o momento, a vida, a oportunidade de compartilhar tudo aquilo e a cada brinde vinha o desejo de um ano ainda melhor.
Queremos mais... cada um agora volta a rotina, segue o seu caminho, mas mais virá. Virtude e fortuna dizia Maquiavel. Virtude são nossa habilidades e fortuna as oportunidades. Usando as habilidades nas oportunidades as coisas acontecem. As habilidades dependem de nós e as oportunidades nós buscamos, nada cai do céu e os objetivos de nossas vidas somos nós que traçamos. Ainda não sei qual é o meu, mas uma coisa é certa: queremos viajar mais, queremos liberdade, independência. Vamos fazer por onde.
2010 começa com o brilhantismo de 4 países, 7 estados, 10 cidades e mais de 7.000 km pelo Mercosul. Lembranças que serão contadas ainda por muito tempo, por toda a vida. E é isso que somos, o conjunto das experiências que carregamos na memória.
Eu vi e vivi. Dinheiro não temos muito, mas caixão não tem gaveta... então carpe diem!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
De Punta del Este a Santa Catarina... longa jornada!
05/01 Gramado - RS
Punta del Este...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Punta Del Este: a Las Vegas sul americana
Fotos: Aurélio Araújo
Uruguai: uma agradável surpresa...
Fotos: Aurélio Araújo
Da Argentina ao Uruguai
E ao som de tecnotango nos despedimos de Buenos Aires...
No dia seguinte saimos às nove e deixamos o nosso carro (valente Megane) na concessionária, pois ainda restavam 3.000 kilometros ainda para percorrer, para troca de óleo e reparos na direção, o que não foi difícil visto que a marca Renault é líder no país.Tinha uma autorizada, a quatro quadras do Hostel (Rancho Urbano). Fomos muito bem atendidos, inclusive de tarde descobrimos que não haviamos deixado a chave do carro porém executaram bem o serviço... pronto era só guardá-lo em alguém estacionamento, despesa de garagem 40 pesos argentinos.
Enquanto o carro estava no conserto, saímos de metrô tipo retro (de verdade, não aquele protótipo como o de Brasília) e conhecemos la Calle Flórida, fizemos câmbio e fomos abordados por alguns oportunistas que tentam estorquir turistas. Dali seguimos para a região de Porto Madero, onde comemos uma típica Parrilla Argentina, no famoso Siga la Vaca (churrasco “nervoso”, que nos custou -$- 45,00, individual...R$ 22,50) com uma bebida inclusa (1 L de qualquer coisa como um vinho, cerveja ou coca-zero), um local bastante refinado e que atrai muitos turistas... cheguem cedo!!!
Mais tarde pegamos um taxi (que é relativamente barato) e fomos ao Café Tortoni, o mais antigo da cidade (de 1858). Com arquitetura Arte Noveau e muito requinte é um parada obrigatória em BA. Voltamos andando até a linha B do metrô na avenida Corrientes e seguimos para o hostel depois de pegar o carro na oficina (o serviço todo foi 560 pesos). No hostel, mais tarde, ficamos conversando com os outros hóspedes de vários países (Finlândia, Suiça, Itália, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Argentina, México, Uruguai e Brasil) tomando Quilmes e fumando charutos antes de dormir.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Hora de dar adeus para "as" Argentina
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Feliz Año Nuevo!!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Hola Hermanos!
As oito da manhã já estávamos na estrada e até as nove não tinhamos atravessado a fronteira, preso em engarragamentos, vistorias, perguntas e todas aquelas coisas chatas que deixam uma viagem de carro mais demorada. As estradas em solo Argentino é de dar inveja aos Brasileiros, diferentemente do que encontramos nas estradas brasileiras com seus altos preços de pedágios, até R$10,00 e plantações de soja e milho que rodeiam todo o caminho, aqui na Argentina, os pampas e uma impressão que lembram a europa ou os EUA, com seus pinheiros e pampas, outra coisa muito em conta são os preços dos pedágios são bem em conta, além da gasolina, pura, pura, pura, deixando o carro mais esperto. Na hora do almoço fizemos uma entrada na cidade argentina de Posada, hora de cambiar e um almoço executivo, poio com papas fritas e uma gasosa por 14 pesos, ou seja, 7 reais em um centro comercial ao som de música sertaneja. A tal rodovia duplicada até Buenos Aires que no mapa quatro rodas apareçe não existe. Nesse momento, as 19 horas, depois de deixar Paso de Los Libres, a previsão para a chegada em Buenos Aires é de 23 horas da noite.
La garantia soy jo!
Hora de acordar cedo, as 7 da manhã já estávamos de pé, o café só seria servido as oito, mas filamos às sete e as nove e meia nos encontravamos num engarrafamento que levava para a Ponte da Amizade, o nosso Morfeu tratou de encontrar uma rota alternativa para um estacionamento mais perto possível da Ponte, por R$20,00 o carro ficou guardado na margem brasileira, então era hora de atravessar a ponte enfrentando uma longa fila, um calor infernal, o rio Paraná (poluído) aos nossos pés e a poluição visual recebia todos que chegavam à Cidade do Leste. As ruelas e becos da cidade paraguaia assustam, muita tecnologia em uma cidade que ofecere quase nenhum conforto, naquilo que chamam de shopping (o conic é um luxo perto disso), fora dele um mar de bancas de produtos duvidosos, vans de transportes alternativos que disputam sacoleiros e turistas no tapa, taxis paraguaios, vendedores ambulantes mal educados e impertinentes. Compras feitas, era hora de atravessar a fronteira de volta passando na Ponte da Amizade, pois tinhamos hora marcada na Usina de Itaipú, foi um momento de muita adrenalina pois estávamos acima da cota de U$300.00 por pessoa, mas o temor nos deixou ainda na metade da ponte ao ver paraguaios jogando mercadorias do alto da ponte usando buracos na grade e uma corda para que uma canoa pegasse no meio no rio. Por que a receita iria se preocupar conosco tendo Paraguaios jogando caixas e mais caixas de cigarro no Rio Paraná? Perto deles nós éramos anjos! Agora com 15 minutos para Itaipú era hora de apertar o passo.
Itaipú pertence ao Brasil e ao Paraguai. 3000 funcionários, 1500 brasileiros e 1500 paraguaios, 2 direitores, um brasileiro e outro paraguaio. Itaipú é de fato binacional. Uma empresa única no mundo em sua constituição e administração que é regida por tratados e direito internacional.
Um dia para ser lembrado...
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A travessia
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Difícil explicar...
domingo, 27 de dezembro de 2009
De Goiânia até Londrina
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
"O último que sair apaga a luz"
Ontem saí para dar uma volta e a cidade estava deserta. A Capital Federal morreu e só volta a viver depois do carnaval. Pier 21, Pontão do Lago Sul, Parque da Cidade... não havia uma viva alma. Faz lembrar um cenário de Hollywood, como daquelas cidades antes de uma catástrofe, ou no wild wild west, antes de um duelo de cowboys. Quando essa imagem se configura é a hora de gritar: o último que sair apaga a luz!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Trip´s set list
Capa de Proteção Frontal
A idéia da capa é projeter o veículo de arranhões, muito comum na parte frontal durante longas viagens. Compramos pela internet na www.autocapas.com. A empresa é séria e entregou via sedex no prazo informado. O valor com o envio foi de R$ 212,19. Não é barato, mas vale a pena.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Finalmente Férias
E como não ficar empolgado com o vento batendo no lado direito do meu rosto a 140 km/h, curtindo um bom som, as formas indefinidas das nuvens no céu azul, os raios do sol durante o fim da tarde, ou pelo simples fato de poder ficar 12 h seguidas conversando com camaradas sobre aflições, angústias, projetos, expectativas, enfim: VIDA! É engraçado ir com o que ficou. Pensando como será quando voltarmos. A casa, o emprego, o trânsito, os amores, os amigos, as pessoas... Talvez, continue tudo a mesma coisa. Mas de uma coisa temos certeza: NÃO SEREMOS OS MESMOS!!!
Imagine quantos pensamentos e reflexões existirão em 384 horas, 6500 km, 600 litros de gasolina e a infinita capacidade de produzir idéias do ser humano?! A isso damos o nome de VIAGEM. :-)
Vacina da Febre Amarela - parte 2
Por Anderson Camelo
Atualizado meu cartão de vacinação, é hora de correr e pensar na Carteira Internacional de Vacinação. Aqui em Brasília, o lugar mais rápido é o Aeroporto Internacional de Brasília, em um posto da Anvisa, mas antes de ir, convém entrar no site (http://www.anvisa.gov.br/viajante/) e fazer um cadastro, isso torna a coisa mais rápida, já que as senhoras do posto da Anvisa não tem uma intimidade com o uso da ferramenta "computador" como tem com as agulhas de crochê. Entre uma tricotada e outra começa duelo das sexagenárias X HP. Convêm mesmo fazer isso pela internet...
Continuando... (Eldon Clayton)
Acabei de chegar do posto da Anvisa no Aeroporto e realmente procede o que o Anderson colocou. A "catilografia" da atendente na inserção dos dados impressiona. Outra observação é verificar se no cartão de vacinação entregue no posto de saúde tem o número do lote da vacina. Se não contar você terá que voltar ao local de atendimento e solicitar. Sem esse dado, nada feito! Como aconteceu com um rapaz que seria atendido depois de mim na Anvisa. Vacinou-se no HUB, mas o cartão não tinha o tal número. Perdeu a viagem¹ na Anvisa. Terá que voltar ao HUB (que, por acaso está de recesso - estive lá ontem pra me vacinar) - viagem perdida². E provavelmente perderá a viagem³ (literalmente).
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Essa viagem que não chega!
Correria, estresse, cansaço, decepções, expectativas profissionais, contatos, cumprir responsabilidades, festas de fim de ano, despedidas de amigos e pessoas amadas, compromissos familiares... pqp...cadê a viagem!?
Está tudo pronto! Ficou a vontade de ir...
A despedida oficial em Goiânia dia 25 está marcarda... será regada com muita diversão e as pizzas especiais feitas por minha mãe!
Yellow Fever
domingo, 20 de dezembro de 2009
O "Cair na Estrada"
Muitos talvez não entendam, mas “cair na estrada” não é só uma expressão do vocabulário mochilês, ele representa a liberdade de sair pelo mundo e ver... ver o que você quiser... experimentar, conhecer, aprender, tudo faz parte do “cair na estrada”.
Já caí várias vezes e ainda pretendo cair muitas! Mas uma das coisas mais interessantes sobre a expressão é que poder dizer “vou cair na estrada” demanda planejamento, compromisso, ansiedade... é um direito adquirido diante do seu esforço, a recompensa grandiosa de um longo ano de trabalho. E o resultado desse esforço é poder dizer: “vou cair na estrada!” E não interessa para onde seja... pode ser até na cidade vizinha, mas quem cai na estrada de verdade diz com água na boca.
Viajar é tão prazeroso que deveria estar no hall dos 7 pecados capitais, mas como não está: vamos cair na estrada!